Darmas e oportunidades...

Depois de ter tirado umas férias no meu leito de masmorras funebres, eis que dou por mim de novo no mundo dos vivos, acompanhado por um estranho darma (prémio por bom comportamento numa suposta vida anterior) que me pôe perante duas escolhas óbvias: se posso ter o mundo para que só ter parte dele; se posso ter o mundo e a outra parte que não é dele porque não tentar o universo todo.
Embora ambas as opções sejam totalmente desproporcionadas, penso que são poucas as vezes que nos damos conta do potencial que nos rodeia e das ferramentas reais  que temos à nossa disposição. Sem cair na tentação da soberba (querer tudo sem nada dar em troca) e sem passar ao lado da teoria da simplicidade e solidariedade humana, é bom termos consciência do pouco tempo que temos para fazermos a diferença e ancorarmos a realidade ao caminho dramático do sucesso. Quando somos bem sucedidos, a tendência é para desconfiarmos da sorte, do próximo que vai ao nosso lado e do medo que parece que deixamos de sentir. Ser bem sucedido foi apenas mais uma oportunidade bem aproveitada até à próxima com que nos iremos deparar...