Teoria do homem novo…

As teorias de existir,
Aquelas que submetem o Ser,
São uma equação difícil,
Sem que qualquer galáxia a possa deduzir ou decifrar.
São um sistema refractário,
Uma evolução diletante.
São a nossa falta de tempo que e o tempo que nos fez,
Os direitos que nos revertem e os que revertemos
São parte de um íntimo que desconhecemos
São parte da análise astral dos dias em que não vemos a nossa sombra…

No passado dos outros,
No presente do nosso egoísmo
E no futuro arcaico,
Idealizamos a teoria do homem novo,
A certeza de alguém ideal,
De um mecenas que reconstruirá a humanidade,
Que fará parar as areias do tempo,
O tempo que não assimilamos
E o tempo que não é nosso.

Se esta teoria se constrói no existir dos dias,
Esta teoria não teoriza,
Nem se lhe reverte a direito de a teorizar,
É apenas uma ideia uma construção cósmica desmedida.

A teoria do homem novo,
É uma fábula de homens,
Um conto retirado do apogeu da insignificância humana
E uma desculpa por não evoluirmos
E nos perdermos em constelações de vácuo

Cada dia…
É mais uma oportunidade de sermos,
De procuramos,
De Interiorizamos o que e porque somos outra vez.
Em cada novo dia,
É-nos dado o direito de voltar a existir,
De inventar um novo Caminho,
De inverter o rumo celeste,
Fazendo da velha carcaça,
Um novo tempo para todas as eternidades…