Ter um um rumo implica derrotas e indefinições dolorosas...

Quantas vezes já nos indicaram a porta de saída, que estávamos a mais ou que já não valia a pena enfrentar-mos o próximo desafio. Estes contextos não são novidade nenhuma, umas vezes foram os outros que nos deram a conhecer este enigmático conjunto de ideias, outras vezes foram os amigos que muito estimamos, outras ainda foram a força das circunstâncias. Normalmente o que varia é a força com que deixamos com que esta força inexplorada nos invada o nosso coração simbólico impreparado.

Gosto de acreditar que conheço o meu rumo, não o destino para que ele me leva, mas o rumo para o qual ele me orienta. Este gostar de acreditar vai-se tornando em crença e esta crença em fé e acabamos todos a perceber o porquê da religião e da mística existência de cada humano.
Independentemente de vir a mudar de direção nos próximos épicos episódios da minha eternidade a verdade é que acredito no meu rumo e devo ter o discernimento de perceber que este implica derrotas e indefinições dolorosas. Quando falo de derrotas não falo de perder, falo de ceder ao óbvio, de permitir que o meu errado dê lugar ao meu certo, de seguida ao importante manifestando por fim o essencial. Quando falo de indefinições dolorosas falo das imperfeições que quem nos faz sofrer, de quem fazemos sofrer, dos que nos guiam e daqueles que guiamos. A este rumo que assumo com dúvidas mas sem rodeios entrego 3 ideias humanas, simples e essenciais: amar, aprender e partilhar.