O mundo que nos rodeia tem um equilíbrio delicado... como preservâ-lo?

O mundo que nos rodeia tem um equilíbrio delicado... como preservâ-lo?
Por estes dia lia que mais difícil do que conseguir algo novo é conseguir preservar e elevar o que já temos ou conquistamos. Não é novidade para ninguém que somos circunscritos pelo novo, pela eterna saciedade de queremos aumentar os nossos níveis de adrenalina e de interesse pelo mundo que nos rodeia. E esses requisitos apenas os vislumbramos no novo, na descoberta de algo que volte a tornar a nossa vida interessante. E nesta demanda esquecemo-nos de quem nunca se esqueceu de nós, dos caminhos que tanto nos custaram a trilhar ou das montanhas que muito suor levaram a subir. Com isto não estou a dizer que devemos viver permanentemente na lição e façanhas do passado. Muito pelo contrário, acho que o caminho para a felicidade passa por elevar o que somos e ajudamos a construir dando sempre espaço para o que de novo o destino nos trouxer.

Nesta fase já estou a ouvir os comentários da total ausência de novidade das linhas que exponho. A mim, nobre ser desorientado, cabe-me concordar com quem alimenta em si esta ausência de novidade. De quaqluer forma todos concordarão que não é demais relembrar. E isto leva-me à pergunta e reflexão inicial: O mundo que nos rodeia tem um equilíbrio delicado... como preservâ-lo?

A resposta assenta no que já disse, mas sobretudo é um exercício de cronologia. É sempre importante lembrarmo-nos do que pretendíamos e onde queríamos chegar antes de avaliarmos o que nos rodeia. Muitas vezes vamos para além do que pretendíamos e tornamo-nos imprudentes e impacientes por algo novo que desperte o entusiasmo de existirmos. Nesta fase é importante que tentemos perceber quem está connosco, como está connosco e que ainda querem de nós. Depois devemos arranjar um pouco mais de espaço no nosso "copo cheio" para ouvirmos e prestarmos um pouco mais de atenção a sinais que nunca havíamos avistado antes. São estes detalhes que nos permitirão encontrar orientação para as nossas próximas viagens emocionais.

Para terminar é fundamental nunca traçar destinos finais, eu, pelo menos, fico-me sempre pelo que chamo de etapas ou pontos de passagem, porque destinos finais nem na morte... porque o mundo que nos rodeio está muito para além dos nossos olhos.... e o essencial continua a ser invisível aos olhos, e eu nunca fui o "Principezinho".